De início, eu gostaria de dizer não, ainda não assisti Maria Antonieta, de Sofia Coppola. Mas, agora a pouco, uma amiga minha estava assistindo o filme com o pai e reparou numa coisa um tanto, digamos, peculiar: em meio aos muitos sapatos à disposição da jovem rainha francesa, surge um tênis – Sim, um tênis! – da marca Converse, muito conhecido no Brasil como All Star.
Tudo seria banal se não se tratasse de uma trama desenvolvida no século XVIII!
Para tudo isto, eu procurei uma explicação lógica e encontrei, vinda da própria diretora, filha do grande Francis Ford Coppola de O Poderoso Chefão.
"Nós decidimos deixar o tênis em cena só, sabe, pra ter um elemento de brincadeira... É um universo adolescente... E, bem, por diversão... porquê eu pude!", declarou Sofia.
Ou seja: tudo não passou de uma ironia.
Interessante? Talvez.
Na verdade, eu fiz este post mesmo por falta do que escrever... CAKE & SHOES (BOLOS & SAPATOS) – MARIE ANTOINETTE (MARIA ANTONIETA)
...e Condoleezza Rice rende as mais lisonjeiras palavras à nossa pátria, cá estou eu escrevendo de uma cidadezinha do interior paulista coberta por um frio de lascar qualquer um e, de quebra, sofrendo com um resfriado persistente...
Mas, tudo bem! As coisas passam, inclusive este mal-estar tremendo que estou sentindo agora!
Poderia falar sobre a visita da moça norte-americana ao Brasil, mas não quero. Aliás, não posso! Não estou com um pingo de disposição pra fazê-lo...
Então, vou procurar qualquer coisa aqui que fale da minha situação atual, vou dar um Ctrl+V, postar e descansar um pouco...
Acordei naquela bela manhã de sábado – Não me lembro quando! –, tomei o café da manhã calmamente – Sim, escovei os dentes e fiz tudo o que é preciso antes... – e liguei a TV pra assistir alguma coisa.
Tudo okay, nada de anormal.
Até que, de repente, deitado no sofá, eu observo a vinheta daquele programa infantil -- NOJENTO! -- muito interessante do SBT, o Sábado Animado, surgir com toda a sua bizarrice.
Não fiz nada. Continuei ali, me acostumando à idéia de ver de novo aquela dupla tediosa, Yudi e Priscilla.
Mas, não!
O Mundo é uma caixinha de surpresas e eis o que vejo retumbar na tela: a voz daquela garotinha -- Subentenda-se: PIRRALHA! -- que cantava no Raul Gil, a tal da Maísa Silva.
Bem, pensei com meus botões: "Vamos ver se essa aí é MELHOR!".
Continuei assistindo e constato que NÃO, ela chega a ser PIOR que os pretensos apresentadores já citados acima.
E, como se isto TUDO não bastasse, programas mais tarde ela passa a se dar ares de majestade e a maltratar as crianças que ligam pro programa, reclamar do cenário, etc.
Querem prova disto?
Agora a pouco acabei de entrar numa comunidade do orkut chamada MAÍSA TE DESPREZA e dela extraí alguns “ditos” da apresentadora-mirim, como:
[Esnobando] "Meu querido, eu era cantora! (...) Hoje eu sou uma apresentadora de primeira classe!".
[Reclamando do espaço de trabalho] "Ô, produção! Tem um escorpião na roleta!", “Produção! O rato vai se jogar!".
[As mais CÉLEBREs de suas frases] "Pode colocar... na BUNDA?", "Opa, 'tô bêbada!".
[Destratando]"Alexandre, fala mais alto! 'Tá bom! Também não precisa gritar! Fala normal!".
Ontem à noite minha irmã gritou-me para ver uma nova campanha publicitária da Coca-Cola e eu, como um bom deixa-pra-depois, disse que veria a tal Fábrica da Felicidade mais tarde.
Na verdade, eu realmente não queria assistir. Mas quando abri o RealPlayer e vi que o último vídeo visto foi exatamente o que a menina me indicou, cliquei no PLAY, fixei meus olhos na tela e assisti o negócio.
Criativa, bonita, muitíssimo bem-feita: são alguns dos adjetivos pelos quais posso chamar este curta da Coca-Cola. Mais uma vez a multinacional investe em algo atraente – Quem aqui não é gamado por um desenho em 3D? –, meio psicodélico, com figuras estranhas, e extremamente chamativo para conquistar cada vez mais o consumidor.
A estória explorada é a que, fantasticamente, ocorre dentro de uma daquelas máquinas de refrigerante, as chamadas vending machines. No meu ponto de vista, tenta passar à clientela a idéia de que a empresa interage diretamente com ela – Mesmo que de mentirinha...
Vocês entenderam o que eu quis dizer!
Nota 10 pra quem criou, desenvolveu, enfim, tudo isto, e, pra arrematar o assunto de vez, lá vai a bendita Fábrica da Felicidade pra vocês assistirem.
FÁBRICA DA FELICIDADE (HAPPINESS FACTORY) – COCA-COLA
Bem, eu resolvi que nos domingos eu vou falar sobre música. Então, como sou uma pessoa eclética até demais, curto vários tipos de cantores e bandas de estilos diversos.
Eu poderia começar falando sobre Beyoncé, Justin Timberlake, Timbaland ou Ivete Sangalo, mas prefiro começar por aqueles que, digamos, não são tão conhecidos aqui no Brasil.
E de uma lista enorme eu tirei um nome pra hoje: Rachael Yamagata.
Extremamente talentosa, esta jovem norte-americana de apenas 31 anos já entrou para a trilha sonora de vários filmes conhecidos, como em Quatro Amigas e um Jeans Viajante, Terapia do Amor e Tudo Acontece em Elizabethtown. Também teve canções suas tocadas em algumas séries, tipo ER, Nip/Tuck, One Tree Hill, Brothers & Sisters e The OC. Também contribuiu no CD da atriz Mandy Moore, Wild Hope, tendo acompanhado a tournée da eterna intérprete de Jamie Sullivan de Um Amor para Recordar e aberto vários dos shows da moça pelos EUA.
Sobre pessoal dela posso dizer que seus pais são divorciados. O pai é um nipônico-americano, advogado graduado pela Harvard que vive em Washington DC e sua mãe uma pintora de ascendência ítalo-germânica residente em Nova York. Rachael é graduada pela Holton-Arms School for Girls em Bethesda, Maryland, além de ter freqüentado a Northwestern University e a Vassar College.
Das músicas dela, a minha preferida é Worn Me Down.
E se você tem receio de baixar algumas músicas dela e não gostar, então faça uma prova com o YouTube, ouvindo a música da Rachael Yamagata que eu mais gosto.
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